Efeitos da eletroacupuntura no esvaziamento incompleto da bexiga pós Acidente Vascular Cerebral

O Esvaziamento incompleto da bexiga  é caracterizado por um volume de urina residual  maior do que 100 ml, durante 2 dias consecutivos. É comum em pacientes com AVC e pode necessitar de cateterismo vesical contínuo ou intermitente. A condição está relacionada com infecções do tracto urinário, que podem impedir o progresso da reabilitação e aumentar os custos médicos.O tratamento  inclui:  reeducação da bexiga, biofeedback, medicação, e injeção de toxina botulínica, mas nenhuma destas intervenções são completamente eficazes.

Todos os pacientes com AVC agudo que foram internados na enfermaria de reabilitação entre agosto de 2010 e abril de 2011 foram incluídos nnum estudo e seu volume de urina residual foi verificada. A Eletroacupuntura (F= 1 Hz, 15 minutos), foi realizado nos pontos Sanyinjiao (SP6 ou BP6), Ciliao (BL32 ou B32), e Pangguangshu (BL28 ou B28) de pacientes com acidente vascular cerebral,  durante um total de 10 sessões (cinco vezes por semana, durante 2 semanas) . Diários da bexiga, que incluíam a micção espontânea e volumes de urina residual, foram registados durante o curso do tratamento.

Entre os 49 pacientes do estudo, nove (18%) tiveram urina residual, e sete dos pacientes com AVC com urina residual foram tratados com Eletroacupuntura. O Volume de urina espontânea aumentou e a urina residual diminuiu após as 10 sessões de eletroacupuntura.

A Eletroacupuntura pode ter efeitos benéficos no acidente vascular cerebral, nas sequelas da bexiga, tornando-se assim uma modalidade de tratamento de potencial segurança  para melhorar a função urinária.

FONTE: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3496194/

Acupuntura para o ombro doloroso - Revisão da Literatura

Uma importante complicação do Acidente Vascular Cerebral é a dor no ombro. Mais de 70% destes pacientes relatam tal complicação. O quadro deve-se a incapacidade funcional da articulação, que está relacionada à espasticidade, contraturas musculares, lesão do nervo axilar ou rupturas do manguito rotador. A acupuntura é um valioso recurso terapêutico para o ombro doloroso, mas deve ser combinada à cinesioterapia.

Uma revisão sistemática da literatura entre janeiro de 1990 e agosto de 2009 avaliou 453 artigos científicos. Conclui-se que a acupuntura combinada com exercícios é eficaz para a dor do ombro após acidente vascular cerebral.

Fonte: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22924414

Efeitos do c7 e pc7 no córtex cerebral

Um estudo avaliou através de ressonância magnética funcional os efeitos do c7 e pc7 nas áreas cerebrais. Ficou comprovado que o c7 ativa a área de Broadman, relacionadas a linguagem e função cognitiva, enquanto o pc7 ativou áreas relacionadas ao sistema nervoso autônomo.

Os pontos forãm puncionados no punho direito, para estimular o córtex cerebral esquerdo. Fica comprovada a eficácia da acupuntura na reabilitação das lesões cerebrais.

fonte: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22734382

Efeitos clínicos da escalpoacupuntura com eletroestimulação no acidentevascular cerebral

A maioria dos indivíduos que sobrevivem a um acidente vascular cerebral sofrem com a persistência de deficiências neurológicas. O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia da estimulação elétrica subcutânea do couro cabeludo na recuperação funcional espontânea de pacientes com acidente vascular cerebral isquêmico crônico, avaliando achados clínicos, neurológicos e funcionais.

Sessenta e dois (62) indivíduos com pelo menos 18 meses de acidente vascular cerebral isquêmico foram randomizados para receber 10 sessões de placebo ou a estimulação de baixa frequência elétrica ativa (2/100 Hz) usando agulhas de acupuntura subcutâneos no couro cabeludo. Avaliações funcionais e neurológicos foram indexados pelo Barthel, Rankin, e National Institutes of Health Stroke Scale (NIHSS).

Os resultados mostram que houve uma diferença significativa na melhora funcional entre o placebo e o grupo ativo como indexado pela escala NIHSS.

O grupo ativo apresentou maior melhora funcional após 10 sessões de acupuntura no couro cabeludo. As outras duas escalas funcionais (Barthel e Rankin) não mostraram diferenças significativas entre os dois grupos de tratamento. Conclusões: Estes resultados suportam mais testes de acupuntura couro cabeludo para o tratamento de acidente vascular cerebral como estudos bem mais mecanicistas para compreender os mecanismos associados com a melhora observada. Mais estudos precisam considerar mais avaliações de acompanhamento para investigar as possíveis alterações funcionais associadas com eletroacupuntura.

Fonte: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/m/pubmed/22489807/?i=35&from=acupuncture